Leia a República

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Stuart Carvalhais, ilustração para um bilhete postal de propaganda ao jornal República. Década de 1910.

11.º C, a nossa turma

11.º C, a nossa turma
de Aguiar da Beira para o Mundo

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VAMOS REPUBLICAR

Neste blog, pretendemos, de uma forma original e criativa, dar a conhecer alguns aspectos da 1.ª República portuguesa. E outras curiosidades desse tempo...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Memória

A proposta da criação do blog para participação no concurso «O Centenário da República» foi-nos feita no início do 1.º período do ano lectivo pela nossa professora de Português, Elisabete Bárbara. Acedemos de imediato, dispondo-nos a participar com empenho nas tarefas solicitadas. Queríamos fazer um bom trabalho, aliando o conhecimento histórico ao desenvolvimento das capacidades de pensamento crítico e criatividade. Começámos por fazer pesquisa, em livros e na internet, sobre a época em causa, dividindo tarefas e estabelecendo prazos para o seu cumprimento. Cada um de nós contribuiu de forma activa para a criação do blog, rentabilizando as nossas capacidades e competências; através da escrita e do desenho tentámos tratar a informação recolhida de forma original e interessante. Nesse sentido, alguns dos nossos posts apresentam poemas por nós criados e baseados nos dados recolhidos. É disso exemplo o poema sobre a reforma ortográfica de 1911, o poema sobre o regicídio, o poema sobre Florbela Espanca, entre outros. Tentámos também procurar informação sobre a implantação da República na nossa terra, Aguiar da Beira, vendo de que forma reagiu politicamente. Procurámos diversificar a nossa pesquisa e considerámos pertinente investigar sobre o que, nesse período cronológico, marcava os acontecimentos mundiais. Assim, descobrimos o bailado Pássaro de Fogo, a Tournée de Charlot, a estreia do filme O Retrato de Dorian Gray, entre outras curiosidades. A pesquisa foi feita ao longo de dois períodos escolares, por vezes em reuniões fora do horário lectivo, e também recorrendo ao debate via internet. Este trabalho serviu para desenvolver os nossos conhecimentos acerca deste período histórico, para conhecer melhor a nossa terra, para desenvolver capacidades de trabalho colaborativo, para convivermos e para nos unirmos em prol de um objectivo comum. Em conclusão, achamos que este projecto foi extremamente interessante porque associou o conhecimento à criatividade e porque fortaleceu as relações interpessoais quer entre alunos quer entre alunos e professora.

A turma do 11.º C e a sua professora

quinta-feira, 25 de março de 2010

PARABÉNS


REPÚBLICA É EDUCAÇÃO

«O homem vale sobretudo pela educação que possui, porque só ela é capaz de desenvolver harmonicamente as suas faculdades de maneira a elevarem-se ao máximo em proveito dele e dos outros.»

in Filipe Rocha, Fins e Objectivos do Sistema Escolar Português, 1.º Período de 1820 a 1926, Paisagem Editora, Porto, 1994.

Maria Veleda

desenho de Jorge Vaz

Maria Veleda (1871-1955)
Escritora e professora. Foi dirigente do Grupo Português de Estudos Feministas – organização que tinha como objectivo difundir os ideais feministas e doutrinar as portuguesas através da edição de uma colecção de livros relacionados com a propaganda feminista – (1907-1908) e da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (1908-1919). Entrou para a Maçonaria no ano de 1907. A 9 de Julho de 1911, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, discursa numa sessão de homenagem, organizada pela Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, ao então ministro da Justiça, Afonso Costa. Durante o Congresso do Partido Republicano Português, em Outubro de 1911 Maria Veleda destacou-se ao apresentar uma moção na sessão de dia 28, secretariar a sessão diurna de 29 e intervir nas sessões seguintes. Entre 1915 e 1916, foi dirigente da Associação Feminina de Propaganda Democrática que apoiava a acção política de Afonso Costa. Foi também responsável pelos periódicos 'A Mulher e a Criança' de Agosto de 1910 a Maio de 1911 e de 'A Madrugada' de 31 de Agosto de 1911 a 30 de Setembro de 1915. Morreu em 1955.

segunda-feira, 22 de março de 2010

1910 sobre rodas




desenhos de Jessi Santos

sexta-feira, 19 de março de 2010

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA



Com o advento da República, as Guardas Municipais são extintas por Decreto do Governo Provisório, que, a título transitório - enquanto se não organiza a Guarda Nacional Republicana, "um Corpo de Segurança Pública para todo o país"-, determina a criação, em Lisboa e Porto, de Guardas Republicanas, sem qualquer alteração fundamental relativamente às suas antecessoras. Tratou-se de uma mera alteração de nome, de molde a fazer ressaltar o cariz do novo regime emergente. O pessoal das antigas Guardas transitou maioritariamente para as novas Guardas. O Comando-Geral permaneceu no Carmo, em Lisboa, a sua subordinação continuou, como do antecedente.

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

A Guarda Nacional Republicana, criada por Decreto de 3 de Maio de 1911, é uma força de Segurança constituída por militares organizados num Corpo Especial de Tropas dependendo em tempo de paz do Ministério da Administração Interna, para efeitos de recrutamento, administração e execução do serviço decorrente da sua missão geral, e do Ministério da Defesa Nacional para efeitos de uniformização e normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento; em caso de guerra ou em situação de crise, as forças da Guarda Nacional Republicana passarão a estar subordinadas ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, quando nos termos da Lei estas forem colocadas na sua dependência para efeitos operacionais.

http://www.gnr.pt/

Dorian Grays Portraet

Valdemar Psilander, o famoso actor dinamarquês do cinema mudo, estreou-se em 1910 com o filme Dorian Gray Portraet, romance celebérrimo de Oscar Wilde.