Leia a República

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Stuart Carvalhais, ilustração para um bilhete postal de propaganda ao jornal República. Década de 1910.

11.º C, a nossa turma

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de Aguiar da Beira para o Mundo

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VAMOS REPUBLICAR

Neste blog, pretendemos, de uma forma original e criativa, dar a conhecer alguns aspectos da 1.ª República portuguesa. E outras curiosidades desse tempo...

domingo, 31 de janeiro de 2010

O Fantasma da Ópera



O Fantasma da Ópera, novela escrita em 1910 por Gaston Laroux, é uma criação conhecida mundialmente, tendo sido inúmeras vezes adaptada para cinema e teatro. A adaptação mais famosa foi a da Broadway, realizada por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway, superando o também célebre musical Cats e sendo o musical mais visto de todos os tempos.

Guerra Junqueiro


Quandp se deu o conflito com a Inglaterra sobre o mapa cor-de-rosa, que culminou com o Ultimatum inglês de 11 de Janeiro de 1891, Guerra Junqueiro escreveu o texto Finis Patriae e a Canção do Ódio. Publicou também o poema Pátria, texto que contribuiu decisivamente para o descrédito das instituições monárquicas.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ESTAR NA MODA




A moda parisiense dos anos 20 ditava esta novidade: meias de cor diferente para cada perna! O mesmo se sugeria para os sapatos. :)

As imagens foram encontradas em http://diasquevoam.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Luís de Freitas Branco e a música erudita portuguesa

Luís de Freitas Branco (1890-1955)

Em 1910 viaja até Berlim para estudar composição, música antiga e metodologia da história da música. Em Maio de 1911, viaja até Paris e conhece Claude Debussy bem como contacta com a estética do Impressionismo. Em 1915, participa nas Conferências da Liga Naval sobre a "Questão Ibérica" promovidas pelo Integralismo Lusitano. Em 1916, é nomeado professor no Conservatório de Lisboa, chegando a ser seu subdirector entre os anos de 1919 e 1924. Desenvolveu actividades em variados domínios da vida cultural portuguesa, sendo considerado por muitos o expoente máximo da música erudita do século XX.

Algumas Obras:
Symphony No. 1 (1924)
Symphony No. 2 (1926)
Symphony No. 3 (1944)
Symphony No. 4 (1952)
Scherzo Fantastique (1907)
Antero De Quental - symphonic poem (1908)
Artificial Paradises - symphonic poem (1910)
Tentações de S. Frei Gil (1911)
Vathek (1913)
Violin Concerto (1916)
Alentejo Suite No. 1 (1919)
Alentejo Suite No. 2 (1927)
Solemnia Verba - symphonic poem (1951)



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Pássaro de Fogo


Em 1910, foi apresentado no Teatro da Ópera de Paris o bailado em três actos O Pássaro de Fogo de Igor Stravinsky, baseado nos contos populares russos sobre o pássaro mágico brilhante que tanto pode ser uma benção como uma perdição para o seu captor. No caso deste bailado, foi com a ajuda do Pássaro de Fogo que Ivan conseguiu vencer o mago Katschei, que mantinha prisioneiras no seu jardim jovens de grande beleza; descobrindo que a alma imortal do feiticeiro estava trancada num ovo, Ivan destruiu-o e libertou a sua amada.



Fizemos um poema para dar a conhecer esta história e um pouco do trabalho de Stravinsky, marco cultural incontornável do século XX; ao mesmo tempo, ficamos a conhecer um pouco do que, no ano da implantação da República em Portugal, se fazia lá fora. :)


No seu jardim encantado
Por mil presos encantos
Por mil encantos acesos
Katschei guarda cativas
As donas de mil segredos
As donas de mil enlevos
Que na beleza se enleiam
Que sob a lua passeiam
Doces sonhos tristes medos
Doces medos sonhos ledos
Dedilhados pelos dedos
Que belos cabelos penteiam…

No seu encantado jardim
Baloiço de ouradas maçãs
Baloiço de soltas manhãs
Katschei cativas prende
As belas que a beleza rende
As belas que o tempo suspende
Como fruto enfeitiçado
Como fruto amordaçado
Malhas que a magia estende
Silêncios que o amor entende
Muralhas que Ivan desfaz
Chamas que a vontade acende…

No seu jardim encantado
Janela de mil paisagens
Janela de mil viagens
Cativas prende Katschei
As rosas que os espinhos perdoam
Os espinhos que as rosas magoam
De que Ivan audaz se liberta
De que Ivan bela desperta
Para um sonho feito de novo
Que linda pluma, leve pena
Que pena linda, pluma serena
De magnífico Pássaro de Fogo
Mata escondida alma eterna
De Katschei trancada num ovo…